Eu estava a conversar com minha amiguinha Janis ontem a noite pelo msn quando foi abordado o tema de como esse ano de 2011 representa para nós dois um ano de reconstrucao. A análise que eu tinha feito foi primeiramente com base na filosofia védica dos ciclos de criacao, permanência e destruicao, e assim, constatamos que depois de escolhermos caminhos e seguirmos por eles por um tempo, chegamos a um ponto de conhecimento, análise e constatacao que nos fez repensar todo o caminho. E quando ela me perguntou sobre a quantas andava a minha vida, minha explicacao fluiu tao bem que eu acho que se eu non tivesse falado talvez nem eu mesmo tivesse agora tanta clareza sobre as fases da minha vida. Por isso, decidi que vou reaproveitar grandemente essa minha resposta aqui para contar um pouquinho da minha história recente =)
"Esse ano que passou agora foi um ano cheio. eu cresci muito, mas de uma forma horrivelmente doída. Tentei muita coisa, foi meu primeiro ano de faculdade, entrei em contato com muita coisa, sinto que fiz muito mas que eu segui no automático. Non sinto que eu estava no comando.
Sabe, a muito tempo eu queria entrar na faculdade de ciências sociais. MUITO. E eu sou uma das pessoas que mais tinha bem planejado o que ia fazer por lá, e uma das que tinha mais estudado a faculdade e minhas perspectivas antes, pra non me iludir com caminhos errados da universidade.
Mas o término atribulado de meu namoro me tirou completamente dos meus eixos, e acho que apenas segui no piloto automático de tais planos. Eu segui, e acho que até devo ter acertado muita coisa que fiz, mas parece que non fui eu... Sinto como se o ano tivesse passado de forma meio vaga. Porque non importa o quanto eu sentisse que era importante eu falar com tal professor foda em tal assunto, eu fazer uma aula de kung fu, eu encomendar um instrumento, eu procurar um emprego, eu estudar muito tal assunto, nada disso realmente parecia importante de verdade.
E exatamente porque muito do que eu quis, e muito do que eu era ao chegar na faculdade estava ainda conectado fortemente a ela. E quando basicamente a conexao foi cortada a machadadas sem anestesia, e ainda ficaram alguns tendoes pendendo, eu tive um trabalho forte em tentar descobrir o que eu tinha ou non que separar ou tentar inutilmente curar. Ano passado passou nisso, em eu descobrir o que investir ou non. E agora que sinto que o trauma está aliviando mais, defini que essas férias seriam para mim. Non interessava mais nada, eu queria essas férias pra me preocupar SÓ comigo e com me descobrir, o que eu sou, do que eu gosto, o que eu quero fazer, de quem eu gosto, porque eu faco o que faco, essas coisas. E acho que está sendo bem proveitoso."
Beijubas para todos, e até mais!
ê!!! Glad I could help! ^^
ResponderExcluirJá está sendo seguido!
Beijo!